Verão eleva casos de conjuntivite que pode provocar úlcera ocular

Os sintomas mais comuns são: olhos vermelhos, pálpebras inchadas, lacrimejando, coçando ou com alguma secreção, além de sensibilidade a luz

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O verão pode ser um momento propício para provocar um surto de casos de conjuntivite, doença altamente contagiosa e influenciada pelo clima seco e úmido da estação. A “conjuntivite de verão”, como é popularmente conhecida nessa época do ano, é decorrente de bactérias e vírus que afetam a membrana conjuntiva que reveste os olhos e as pálpebras. 

Segundo a oftalmologista e diretora do Hospital de Olhos Dr. Ricardo Guimarães, Juliana Guimarães, o crescimento dos casos tem relação com os hábitos praticados com as altas temperaturas, como uso frequente de  piscinas, muito tempo em locais abertos, aglomeração de pessoas, exposição ao sol, contato com poeira ou ar condicionado.

As crianças são as principais vítimas por terem um canal lacrimal curto,  facilitando a instalação de microrganismos e, ainda existe o agravante de coçarem os olhos sem se preocuparem com a higiene das mãos. 

A conjuntivite é transmitida pelo contato com secreções do olho de uma pessoa infectada, obrigando a uma necessidade de cuidado de pessoas que convivem no mesmo ambiente. A médica afirma que “ o infectado precisa lavar os olhos, separar objetos, trocar toalhas e fronhas e lavar as mãos, sempre que coçar a região.”

Os principais sintomas são a aparência vermelha dos olhos, pálpebras inchadas, lacrimejando, coçando ou com alguma secreção, com sensibilidade a luz e a sensação que um objeto estranho, como areia, esteja arranhando. A conjuntivite deve ser tratada para evitar úlceras oculares e a perda da visão. Juliana ainda recorda que colírios não devem ser usados sem  recomendação médica. 

Foto: Freepik

Fonte: Multi Comunicar/Assessoria de Comunicação

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