Os movimentos dos atingidos pelo rompimento da barragem da Vale, em Córrego do Feijão, entraram com recurso na 2ª Vara da Fazenda Pública de Belo Horizonte. Os movimentos e instituições representantes dos atingidos da bacia do rio Paraopeba solicitam que seja constituído um processo de avaliação e um procedimento de participação ampla, e que os elementos da negociação do acordo sejam repactuados a partir dessa participação. O recurso pede, também, que o Auxílio Emergencial dos atingidos da bacia seja mantido em caráter liminar, sem cortes ao longo do processo.
Na semana passada, o Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio havia negado o pedido de anulação do acordo feito entre o Estado e a Vale. Os Atingidos e políticos pediam a suspensão da homologação do acordo judicial de indenização, alegando que não participaram das negociações.
O acordo foi fechado após quatro meses de negociação. Ficou estabelecido, que a Vale vai pagar R$ 37,68 bilhões, e será usado em obras de infraestrutura, reparação ambiental, transferência de renda e obras de captação de água para a região metropolitana de Belo Horizonte. Inicialmente, o governo havia pedido R$ 55 bilhões.
Imagem: Mab