Quedas de temperatura e umidade provocam Sídrome do olho seco

A estimativa é que até 24% dos brasileiros sofram com o problema

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Os olhos secos não devem ser considerados normais e o sintoma precisa ser investigado. A estimativa é que até 24% dos brasileiros sofram com o problema e 52% das pessoas no mundo. A condição também é chamada de doença ou síndrome do olho seco e, como o próprio nome indica, envolve uma situação relacionada à falta de hidratação ocular, decorrente da ausência ou baixa produção das lágrimas naturais.

A diretora do Hospital de Olhos Dr. Ricardo Guimarães, Juliana Guimarães lembra que além de deixar o olho desprotegido para organismos externos, como ciscos, a limitada umidade é bastante incômoda, deixando uma sensação de areia, acompanhada de coceira e vermelhidão, junto da mudança na qualidade da visão, que ainda pode ficar embaçada.

As causas são diversas, sendo que a  característica do inverno é a principal culpada, com as baixas temperaturas e umidade do ar, ou seja, o clima fica mais seco e, também, mais poluído, deixando o olho ressecado e mais propenso ao risco de problemas, como conjuntivite.

A exposição constante a telas, como celulares, computadores e televisores também é preocupante, porque as pessoas piscam menos na frente desses dispositivos, causando desconforto visual. A função de piscar está diretamente relacionada à distribuição da lágrima pela superfície ocular, promovendo a hidratação. 

Segundo Juliana, as lentes de contato ainda podem ser a origem do problema, principalmente se forem usadas de forma contínua, sem ser intercalada com os óculos, que nunca devem ser abandonados.

 A síndrome do olho seco ocorre em qualquer faixa etária, porém é mais frequente em pessoas acima dos 50 anos, principalmente, entre  mulheres. As condições de saúde, como artrite reumatóide, e as que requerem  tratamento quimioterápico ou uso de medicamentos, como os antidepressivos, também têm influência.

Fonte: Multi Comunicar

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