Prefeitura gasta quase 400 mil reais com máscaras de papelão

A compra de máscaras de papelão, ao custo de 396 mil reais, chamou a atenção e provocou um debate nas redes sociais essa semana. Muita gente está questionando a real necessidade da compra e eficácia do uso do produto.

As máscaras foram disponibilizadas nas unidades de saúde e nos prédios públicos do município. O produto é feito de uma cartolina branca dobrável e com uma escrita colorida com o nome de Brumadinho.

Em maio deste ano, a compra de máscaras de papelão causou também uma enorme repercussão na cidade do Rio de Janeiro, após a prefeitura do município também comprar máscaras de papelão. A própria Anvisa – a Agência Nacional de Vigilância Sanitária afirmou na época que o produto não era recomendável para o uso doméstico.

Um estudo publicado em março deste ano pela revista científica New England Journal Of Medicine relata que o novo coronavírus pode permanecer por até 3 dias no papelão, mesmo em quantidade muito pequena. Isso causa preocupação, já que o produto não pode ser lavado.

O jornal Folha de Brumadinho procurou a Secretaria Municipal de Saúde para explicar a compra do produto. Em nota, a secretaria disse que adquiriu 400 mil máscaras, ao custo de menos de um real por unidade, que ela é destinada a uso rápido e que o produto não é feito apenas de papel.

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