Terminou sem acordo, mais uma audiência realizada na tarde desta quinta-feira, 17, na sede do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, para tratar dos impactos causados pelo rompimento da barragem da mina de Córrego do Feijão.
Em novembro, o governo de Minas pediu o pagamento de 54 bilhões de reais, como compensação financeira aos danos causados pelo rompimento da barragem, mas a Vale não aceitou o acordo. A empresa apresentou contraposta de R$ 21 bilhões, o que não foi aceita pelo governo do Estado.
No último dia 9 de dezembro, uma outra audiência já havia sido realizada na sede do Tribunal de Justiça, mas também sem quase nenhum avanço. Naquela audiência, ficou decidido que o auxilio emergencial, pago pela Vale, será prorrogado por mais um mês, até 31 de janeiro, mês que a tragédia completa 2 anos.
A Vale é alvo de uma ação de reparação por danos econômicos e sociais em virtude do rompimento da barragem, que matou 272 pessoas em 25 de janeiro do ano passado.
Sem poder entrar na audiência, movimentos dos atingidos por barragens voltaram a se manifestar na porta do TJMG, em luta contra o acordo sem participação.
Uma nova audiência foi marcada para o dia 7 de janeiro, para a continuação das negociações.