As instituições de Justiça pediram a Vale, a prorrogação do pagamento do auxílio emergencial por mais 2 meses. A solicitação se deve ao processo de transição para o programa de transferência de renda, que será implementado nas regiões atingidas pelo rompimento da barragem B1, da mina Córrego do Feijão. A prorrogação foi requerida pela Defensoria Pública de Minas Gerais, Ministério Público Federal e Ministério Público de Minas Gerais. O objetivo é garantir os interesses das pessoas atingidas e a continuidade do recebimento de valores.
De acordo com a Defensoria Pública de Minas Gerais, ainda não foi possível concluir o procedimento de contratação da Fundação Getúlio Vargas, que fará a gestão do Programa de Transferência de Renda como auxiliar do Juízo, conforme estabelecido no acordo. O pagamento seguirá nos mesmos moldes atuais.
Em nota, a Vale confirmou no início da noite desta sexta-feira, 20, que aceitou a prorrogação do pagamento emergencia e que está comprometida em contribuir com a fase final da transição do atual pagamento emergencial e aguarda definição do Juiz sobre a prorrogação do pagamento. A empresa ressaltou ainda, que as instituições de justiça são responsáveis pelos critérios do programa de transferência de rendas e irão administrar os depósitos aos atingidos, sem a participação da Vale, conforme estabelecido no acordo.